sexta-feira, 11 de maio de 2012

Contos de Terror


Trabalhamos em sala de aula ... Veja algumas das melhores redações do 2o ano da Escola Eloy Pereira:

                                Sangue puro


[...] À medida que o vão [da porta] foi se alargando, divisei uma figura escura, envolta em sombras, em minha soleira, e o rosto pálido que me fitava. As feições eram humanas, mas os olhos não.
Foi assim que pela primeira vez fiquei frente a frente com um Original. Sanguinários e sem escrúpulos, esses vampiros sugam seu sangue ate a morte.
Já se passavam das 23:00hr em Nova Orleans , o vento soprava forte e frio sobre as janelas ,meus olhos continuavam fixos a figura em minha frente, que também me olhava com um certo desejo. O medo tomou conta de mim ao ver a bela face de feições humanas e olhos sombrios, que atendia pelo nome de Will Charlie, havia me jogado com certa força na parede úmida do quarto escuro, me segurando pelo pescoço. Seus dentes se mostraram afiados e brilhantes, os olhos tomaram uma cor avermelhada como sangue, à pele gélida e sem vida expos meu pescoço pálido, causando um pequeno desconforto.
Will cravou seus dentes em meu pescoço, meus gritos de dor ecoavam pela casa, dor infernal essa que se tornava mais forte a cada movimento feito por Will. Por um momento senti minhas pernas fraquejarem e acabei desmaiando.
Ao acordar percebi um par de ônix que me fitavam ,seus olhos tomaram tonalidade original .Will ,por sua vez se aproximou de mim com um punhal nas mãos ,o medo tomou conta de mim novamente .Will mordeu o pulso e me fez beber seu sangue ,me apunhalando depois pelas costas.
No dia seguinte quando acordei, lá estava Will esperando de pé com uma taça de sangue nas mãos, depois de me obrigar a bebê-la, esperou pela transformação, que ao ser concluída me faria uma “sangue puro”.

Alice Cardoso de Souza 

 [...] A medida que o vão [ da porta ] foi se alargando, divisei uma figura escura, envolta em sombras, em minha soleira, e um rosto pálido que me fitava. As feições eram humanas, mas os olhos não.

Sentada em minha cadeira, extremamente amedrontada, fiquei observando aquela criatura a minha frente. Era alto e magro. Cabelos negros e ensebados.

Ficamos nos olhando por um tempo, e eu, incapaz de me pronunciar, tomada pela visão daquela figura horrenda, somente escutava o barulho da chuva forte que caia no lado de fora do antigo casarão e do vento cortante que soprava nas cortinas empoeiradas.

De repente, ele começou a se mover, lentamente, em minha direção. O piso de madeira começou a range, e foi ai que me despertei do transe. Horrorizada, subi correndo as velhas escadas e me tranquei no primeiro cômodo que encontrei.

No quarto escuro, eu só pensava nos olhos daquele ser. Eram olhos tomados por uma única cor: um amarelo forte e vibrante, cheios de crueldade, que eu sabia ser destinado a mim.

Novamente ouvi um ranger, porém desta vez, eram as escadas e, de repente, a grande porta do quarto se abriu escancaradamente. E assim, lá estávamos outras vez, eu de frente para a sombria criatura.

O antigo relógio badalou meia-noite, ouvi o tintilar de uma faca e em poucos segundos, vislumbrei uma lâmina dourada se aproximando de mim e então todo se tornou um mar de escuridão.

Luana Araújo

2° ano turmalina

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